Líder da Comunidade Muçulmana Ahmadia Condena o filme anti-Islão
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LÍDER DA COMUNIDADE MUÇULMANA AHMADIA CONDENA O FILME ANTI-ISLÃO
O Chefe Supremo da Comunidade Muçulmana Ahmadia diz que a ira dos Muçulmanos é plenamente justificada, mas a reação violenta deve ser condenada.
O Chefe Supremo da Comunidade Muçulmana Ahmadia, Hadhrat Mirza Masroor Ahmad, o Quinto Califa, apelou aos Muçulmanos de todo o mundo a unir-se pacíficamente na sua oposição ao filme ‘The Innocence of Muslims’ (Inocência dos Muçulmanos), que suscitou grande ressentimento e raiva entre os Muçulmanos em todo o mundo. Ele também requereu os limites à liberdade de expressão, de modo que os sentimentos religiosos de todas as pessoas sejam protegidos.
Durante o seu sermão semanal de sexta-feira, proferido da Mesquita Baitul Futuh no sudoeste de Londres no dia 21 de Setembro de 2012, Hadhrat Mirza Masroor Ahmad disse que os Muçulmanos em todo o mundo tinham sido ofendidos e magoados com o filme, e também pela decisão de uma revista Francesa bem conhecida por publicar mais uma vez caricaturas blasfemas retratando o Sagrado Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele).
Os meios de comunicação, incluindo BBC National News, BBC Newsnight, Sky News, Sky Arabic, Reuters, a Associação de Imprensa e várias outras organizações estiveram presentes e encontraram-se imediatamente com Hadhrat Mirza Masroor Ahmad após o seu sermão.
Durante o seu sermão, Hadhrat Mirza Masroor Ahmad disse que era um medo inerente do Islão, que foi a motivação principal por trás do vídeo anti-Islão e outros ataques similares contra a religião. Ele disse:
“É a sua incapacidade de derrotar o Islão que está a causar nos opositores a recorrer a tais atos maus que tentam justificar com base na liberdade de expressão.”
Hadhrat Mirza Masroor Ahmad foi claro na sua condenação da resposta violenta presenciada numa série de países por Muçulmanos extremistas. Ele disse que matança de pessoas inocentes, incluindo embaixadores e diplomatas era completamente contrário aos ensinamentos do Islão, ele disse que danificar a propriedade ou queimar edifícios era completamente errado e isso não beneficiou a nenhum partido, exceto a aqueles que queriam difamar o Islão.
Abordando a questão da liberdade de expressão, Hazrat Mirza Ahmad Masroor disse que as pessoas não devem ser tão orgulhosas ao ponto de não admitir que pode haver falhas em certas leis ou regulamentos feitos pela homem. Tratar a liberdade de expressão como primordial à custa da paz mundial e harmonia era um conceito equivocado.
Falando sobre a necessidade de priorizar certos direitos sobre os outros, Hadrat Mirza Masroor Ahmad disse:
“Que não seja que em nome da liberdade de expressão a paz do mundo inteiro se destrua.”
Hadhrat Mirza Masroor Ahmad também apelou aos líderes do mundo e os membros do público a refletir, se eles estavam a desempenhar um papel em causar hostilidades a aumentar no mundo apoiando a todo custo o direito das pessoas que fazem filmes ou caricaturas que ofendam os sentimentos religiosos e firam pessoas inocentes.
Em reação a tais provocações, Hadhrat Mirza Masroor Ahmad apelou aos Muçulmanos em todo o mundo a exibir uma resposta coletiva e madura. Ele disse que os governos Muçulmanos e os Muçulmanos que vivem em países ocidentais devem unir-se para promover os ensinamentos reais e pacíficos do Islão e do Sagrado Al-Corão ao mundo. Ele disse que eles devem tomar uma posição unida e pacífica para defender o Islão e o caráter nobre do Sagrado Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) em cada oportunidade e em todos os níveis.
Hadhrat Mirza Masroor Ahmad disse:
“Os Muçulmanos precisam de lembrar-se de que o extremismo não é a resposta a tais provocações. Em vez disso, a resposta é reformar a si mesmo e responder às maldições dos adversários, invocando as bençãos sobre o Sagrado Profeta (que a paz esteja com ele). E em termos mundanos o mundo Muçulmano precisa de unir-se e os Muçulmanos que vivem em países ocidentais devem utilizar plenamente o poder do seu direito de voto.”
Sua Santidade observou que nos últimos anos tais ataques ao Islão tinham aumentado enquanto as reações inadequadas de certos Muçulmanos devem ser condenadas, ele disse que não se deve esquecer que eram outros que muitas vezes tomavam o primeiro passo em causar tal desordem.
Abordando os esforços da Comunidade Muçulmana Ahmadia para retratar os ensinamentos verdadeiros do Islão ao mundo, Hadhrat Mirza Masroor Ahmad disse:
“Nós Muçulmanos da Comunidade Ahmadia devemos fazer todos os possíveis quando se trata de servir a humanidade. Por exemplo, no ano passado, em resposta à necessidade urgente, juntamos cerca de 12000 garrafas de sangue para o povo da América e atualmente nós mais uma vez estamos a fazer uma campanha semelhante de doação de sangue. Assim, estamos a doar o sangue num esforço para salvar vidas, mas os outros estão a fazer os nossos corações sangrar de dor apoiando os atos de pessoas más e odiosas.”
O Califa concluiu seu sermão falando sobre como todas as tentativas de minar ou ridicularizar o Sagrado Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) foram destinadas a fracasso. Ele disse:
“Deve ser lembrado que o fundador da Comunidade Muçulmana Ahmadia, o Messias Prometido, disse que cada vitória vem dos céus e que os céus decretaram que o Profeta que o mundo está a tentar insultar, no final uma grande vitória será lhe concedida neste mundo. E essa vitória será alcançada conquistando os corações das pessoas.”
Durante a conferência de imprensa que se seguiu ao sermão de sexta-feira, Hadrat Mirza Masroor Ahmad disse aos representantes de meios de comunicação que o amor que um Muçulmano tem para o Sagrado Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) é incomparável. Ele disse que todas as pessoas são ofendidas se os seus entes queridos são ridicularizados e portanto qualquer ataque contra o Sagrado Profeta (que a paz esteja com ele) certamente entristece todos os Muçulmanos.
Em resposta a uma pergunta sobre os protestos violentos após o lançamento do filme, Hadhrat Mirza Masroor Ahmad disse que tais protestos estavam errados e que a matança de pessoas inocentes, incluindo embaixadores e diplomatas era completamente contrário aos ensinamentos do Islão. Ele disse que todos os protestos devem ser conduzidos no âmbito da lei e devem permanecer em paz.
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