O Chefe Supremo da Comunidade Islâmica Ahmadia condena a perseguição dos Muçulmanos da Comunidade Rohingya
Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso
6 de setembro de 2017
COMUNICADO DE IMPRENSA
O CHEFE SUPREMO DA COMUNIDADE ISLÂMICA AHMADIA CONDENA A PERSEGUIÇÃO DOS MUÇULMANOS DA COMUNIDADE ROHINGYA
A Comunidade Islâmica Ahmadia condena nos termos mais fortes possível a perseguição dos Muçulmanos da comunidade Rohingya em Myanmar (Birmânia).
Há relatos que indicam que dezenas de Muçulmanos estão a ser mortos e torturados, enquanto milhares foram expulsos das suas casas e forçados a fugir. Esse tratamento só pode ser descrito como uma afronta à humanidade.
A Comunidade Islâmica de Ahmadia insta a comunidade internacional a ajudar os Muçulmanos em Myanmar a terem os seus direitos humanos e as suas liberdades fundamentais.
O Chefe Supremo e o Quinto Califa da Comunidade Islâmica Ahmadia, Sua Santidade, Hadrat Mirza Masroor Ahmad disse:
“Todos os Muçulmanos da Comunidade Islâmica Ahmadia estão extremamente angustiados ao ouvir o cruel tratamento infligido aos Muçulmanos da comunidade Rohingya em Myanmar e rezamos para que todas essas crueldades e injustiças cheguem imediatamente ao fim.
O facto de que esses Muçulmanos estão a ser alvo de violência aparentemente com impunidade é o resultado da divisão e do sectarismo dentro do próprio mundo Muçulmano. Se houvesse unidade entre as nações e comunidades Muçulmanas, tais tragédias nunca teriam ocorrido.
Em nome da Comunidade Islâmica Ahmadia, espero e rezo para que a comunidade internacional se junte para ajudar os Muçulmanos em Myanmar e neste esforço, as nações Muçulmanas devem estar na vanguarda.
Rezo para que a perseguição dos Muçulmanos em Myanmar, e mesmo de todas as pessoas a quem são negados os seus direitos religiosos no mundo, chegue ao fim. Acreditamos que todas as pessoas devem ser livres para praticar a sua fé ou crença sem medo e que todas as pessoas devem ser iguais perante a lei da sua terra.”